Mais de mil autorizações formais para doação de órgãos na Paraíba foram feitas desde 2024

Mais de mil solicitações formais para doação de órgãos na Paraíba foram feitas em 2024 Reprodução/RPC Cerca de 1.109 pessoas procuraram cartórios para...

Mais de mil autorizações formais para doação de órgãos na Paraíba foram feitas desde 2024
Mais de mil autorizações formais para doação de órgãos na Paraíba foram feitas desde 2024 (Foto: Reprodução)

Mais de mil solicitações formais para doação de órgãos na Paraíba foram feitas em 2024 Reprodução/RPC Cerca de 1.109 pessoas procuraram cartórios para autorizar a doação de seus órgãos, após a morte, na Paraíba, desde 2024. As informações são do Colégio Notarial do Brasil, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Ministério da Saúde. O recorte é feito desde abril do ano passado, quando, por meio do serviço de Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO), passou a ser colhido de forma digital a manifestação e formalização da vontade de doar órgãos. Em 27 de setembro, é comemorado o Dia Nacional da Doação de Órgão. Em termos de órgãos doados considerando todo o ano de 2024, a Central de Transplantes da Paraíba informou ao g1 que no período foram doados 51 órgãos e 282 transplantes foram realizados. Em 2025, de janeiro a setembro, já foram registradas 32 doações e 171 transplantes. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias do PB em tempo real e de graça Conscientização da família do doador é necessária De acordo com a diretora da Central de Transplantes da Paraíba, Rafaela Dias, mesmo com a expressa solicitação para doação de órgãos registrada em cartório, é necessário também a conscientização dos familiares da importância da doação, pois são eles quem decidem e autorizam a disponibilização de qualquer órgão. “Pela legislação, a retirada de órgãos só é realizada com a autorização da família. Mesmo quando a pessoa manifestou, em vida, o desejo de ser doadora, os profissionais devem seguir a decisão da família”, disse. No caso de divergência entre a vontade do doador e dos familiares, a diretora diz que a palavra final, mesmo assim, é da família. “A decisão da família sempre prevalece. Se a família não autorizar, a doação não é realizada, mesmo que a pessoa tenha deixado registrado ou escrito em algum lugar. Por isso a importância de a pessoa comunicar claramente a sua vontade aos familiares”, ressaltou. Também conforme a diretora, a conversa entre família e deixar clara a intenção do doador é a única saída para que a divergência não aconteça. “Evita divergências no momento do luto que podem impedir a doação. A manifestação em vida aumenta muito a chance da doação ocorrer”, disse. Família autoriza primeira doação de órgãos de criança na Paraíba em 2025 Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba